Essa é uma pergunta muito comum quando as pessoas começam a separar e destinar adequadamente seus resíduos. E a resposta é simples: essas embalagens precisam estar limpas sim, para evitar que, ao se acumularem e seguirem para as cooperativas, gerem odores desagradáveis por conta dos resíduos alimentares e atraiam insetos e outros animais. Quando sujas, também podem contaminar outros produtos, impossibilitando o processo de reciclagem.
Entendendo isso, compreendemos que lavar ou não lavar é algo relativo. Algumas embalagens não ficam sujas e não precisam de nenhum processo de limpeza antes do descarte. Um grande exemplo, é uma bandeja de Isopor que foi usada para armazenar uma porção de queijo muçarela. Retirando o queijo, a bandeja fica limpa e pode ir direto para o coletor.
Já não podemos fazer o mesmo com o frasco do requeijão. Imagina que consumimos o requeijão todo e vamos descartar aquela embalagem repleta de resquícios. Até que ela seja realmente reciclada, dias vão passar e naturalmente aquele restinho ali dentro vai azedar, gerando odores e atraindo insetos. A recomendação é: Quando você estiver lavando a louça, aproveite essa água utilizada para já enxaguar o pote de requeijão. Você vai perceber que todo o resíduo sairá e, assim, poderá descartá-lo corretamente.
Outra possibilidade, para algumas embalagens, está em fazer essa remoção dos resíduos com um guardanapo já usado. Essa estratégia serve, por exemplo, para limpar um marmitex que você acabou de pedir no delivery. Ao retirar bem os resquícios, ele pode ir para o coletor sem passar pela água.
No fim das contas, como saber qual a estratégia para você no momento é, parar por um segundo e pensar: qual a melhor forma de deixar essa embalagem limpa para que o processo de reciclagem possa fluir? E, assim, entender se um guardanapo é suficiente ou se passar pela água – sempre de reúso – é melhor.