A startup Galy, formada por Luciano Bueno e Paula Elbl, desenvolveu in vitro uma fibra de algodão sustentável, capaz de ser cultivada em qualquer lugar do mundo, independente de condições climáticas, e de forma muito menos agressiva ao meio ambiente.
A cultura desenvolvida pelos brasileiros demanda 78% menos água e 81% menos terra para ser cultivada, gera 80% menos emissões e cresce 10 vezes mais rápido, sem o uso de qualquer tipo de agrotóxico no processo – resolvendo de uma só vez vários grandes desafios da indústria têxtil atualmente.
Com sede em Boston, nos Estados Unidos, e um campo de estudos em Holambra (SP), aqui no Brasil, a startup já fornece seu algodão in vitro sustentável para grandes marcas do universo da moda, tais como Ikea e Gucci, e trabalha para ganhar cada vez mais escala. O grande sonho de Luciano e Paula é “produzir toneladas de algodão em laboratórios espalhados por todo o mundo, revolucionando de uma vez só a indústria têxtil, a agricultura e a comunidade científica“.
No intuito de encurtar cada vez mais a distância entre academia e mercado, a Galy trabalha em projetos de ciência com escolas públicas. “A Geração Z já está cobrando e disseminando propósito. E apostamos que a Geração Alpha, nascida em 2010, é a que mais vai formar cientistas. Um dos nossos claims é que cientistas podem ser artistas”, explica Flávia Nogueira, CMO da operação.
São ideias como essas que salvam o meio ambiente, pois esse cultivo, por exemplo, diminui a utilização de água, e reduz a emissão de gases poluentes, fazendo com que o planeta respire um pouco!