A sobrevivência da espécie humana e a enorme biodiversidade planetária estão ameaçadas pelo maior desafio de equilíbrio ambiental: as mudanças climáticas.
Temos pouco tempo pela frente para agir. Nicholas Stern, economista e conselheiro da coroa britânica apresenta o conceito de “janela para o tempo”, que, uma vez ultrapassado, levaria a humanidade ao colapso devido ao elevado custo a ser pago por uma adaptação de proporção apocalíptica. A mesma afirmativa é feita por James Hansen, o pai das mudanças climáticas, um dos pesquisadores climatologistas pioneiros da NASA. Entre os brasileiros que também apontam a gravidade, encontra-se o cientista social Luiz Marques, da Unicamp, que considera a sociedade humana à beira do abismo, frente a um iminente colapso climático.
Para a maioria dos cientistas há luz no fim do túnel, mas isso só será possível se medidas fortes puderem frear as emissões de gases efeito estufa. Os avanços em matrizes limpas ainda são insuficientes para conter as emissões globais.
O estado propício para conquistar os corações e as mentes é reconhecer a atualidade, com a devida observação nos caminhos e os descaminhos do futuro. Onde devemos transpor nossa realidade para uma perspectiva futura sustentável a transformação pela percepção das vulnerabilidades.